O Quénia desenvolve uma base industrial sólida pela CAO ter colhido a quinta parte das exportações

Os produtos agrícolas como chá e flores compreenderam a maior parte das exportações. No entanto, embora o país tenha vantagem em termos de valor acrescentado em comparação aos pares regionais, a história não tem paralelo fora da África. Os receitas provenientes desses produtos são, em grande parte, determinadas por fatores como preços mundiais dos produtos e condições meteorológicas internas (os quais afetam a produção), e não necessariamente pelo estado do comércio mundial.
“O Quénia deverá beneficiar do crescimento mais acentuado da região da África Oriental, pois encontra-se bem posicionado para aproveitar a procura crescente por bens manufaturados. Ademais, a localização do país, bem como a infraestrutura de transportes relativamente desenvolvida, irão permitir que o país aja como porta de entrada à região da África Oriental”, afirmou Michael Armstrong, Diretor Regional do ICAEW para o Oriente Médio, África e Sudeste Asiático.
A CAO é considerada o bloco comercial mais progressista da África. As colaborações em infraestrutura regional alcançaram um nível raramente visto no continente, com a construção em curso de um corredor de transportes de 26 mil milhões de dólares norte-americanos, que liga o Porto de Lamu – Sul do Sudão – Etiópia (o LAPSSET, na sigla em inglês). Além disso, a partir de 31 de julho um sistema de Território Aduaneiro Único (TC) terá entrado em vigor em toda CAO, o que irá facilitar o comércio entre os estados-membros mediante a ligação eletrónica dos sistemas de desalfandegamento dos países. O programa piloto, o qual envolve determinadas mercadorias e pontos de entrada, tem gerado resultados positivos e, se executado com êxito, o TC poderá incentivar o comércio na região de forma significativa, reduzindo os custos das atividades comerciais.
No entanto, o bloco não está livre de desafios, pois recentementea Comissão Económica para a África das Nações Unidas (CEE/ONU) advertiu contra a assinatura do Acordo de Parceria Económica (APE) entre a CAO e a União Europeia (UE) na sua forma actual, o que não constitui um bom indício da implementação do APE. O Quénia deverá ser o país que mais irá perder sem a celebração do acordo. Por não ser classificado como um país menos desenvolvido, não teria acesso aos mercados isento de direitos e de quotas, nos termos da iniciativa “Tudo menos Armas” da UE.
Os obstáculos não pautais são outra grande preocupação para os estados-membros da CAO. Uma ferramenta de monitoramento identificou 19 obstáculos não pautais que continuam por resolver. Esses variam desde restrições sobre exportações de carne bovina queniana a Uganda, às exigências de registos, novas rotulagens e novos testes das mercadorias, já certificadas por outros estados parceiros, sobre as empresas que exportarem à Tanzânia.
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Source: AMA